Normas Internacionais de Relatório Financeiro são discutidas durante a 13ª Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria Independente

Por Deividi Lira/ Agência Apex
Comunicação CFC

Teve início nesta terça-feira (27), a 13ª Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria Independente, no Teatro Claro, na Vila Olímpia, em São Paulo - SP, no formato híbrido. O evento, realizado pelo Instituto de Auditoria Independente do Brasil (Ibracon) com o apoio do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), é considerado o maior e mais importante encontro brasileiro voltado à atividade de auditoria independente no país. 

Na ampla programação do primeiro dia, foi apresentado um painel sobre as atualidades das Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS), que contou com a participação do membro do Board do International Accounting Standards Board (IASB), Tadeu Cendon; do gerente de Normas Contábeis da CVM, Osvaldo Zanetti; do coordenador do Comitê de Normas de Contabilidade (CNC) do Ibracon, Silvio Takahashi; e do diretor da Natura e membro do Global Preparers Fórum. 

Tadeu Cendon apresentou os projetos do IASB que estão em andamento e que podem impactar as empresas nos próximos anos, destacando as discussões do Conselho Normativo referente à pró-implementação do IFRS 9, o projeto das Demonstrações de Perdas Primárias, o de Instrumento Financeiro com Característica de Patrimônio, entre outros. 

“O (projeto) de demonstração de perdas primárias tem gerado bastante discussão, mas estamos em uma reta final”, resumiu Cedon, explicando que é necessário ter um entendimento sobre as prioridades dos projetos apresentados para emissão das futuras normas internacionais diante da alta demanda por novos projetos, como de criptomoedas, ativos digitais, dentre outros .  

O gerente de Normas Contábeis da Comissão de Valores Imobiliários (CVM), Osvaldo Zanetti, pontuou a respeito de alguns projetos que estão em análise e ponderou sobre os desafios em aplicar alguns pontos das normas internacionais estabelecidas. 

Já Patrick Matos, destacou que “tem participado das discussões” e que em muitos aspectos as normas internacionais de relatório financeiro impactam a atual jurisdição. 

Por sua vez, Silvio Takahashi, expôs propostas para análise dos participantes, como o tema do Método de Equivalência Patrimonial (MEP) que tem gerado discussões no meio contábil e de auditoria desde o final do ano passado. 

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