Integrantes do Movimento se reuniram, nesta quarta-feira, na sede do Conselho Federal de Contabilidade
Por Fabrício Santos
Comunicação CFC
Brasília - Desde que entrou em vigor, em 2010, a Lei da Ficha Limpa mudou os rumos da política brasileira ao determinar a inelegibilidade, por um período de oito anos, de políticos cassados, condenados em processos criminais de segunda instância. Muitos movimentos ganharam força no país, que passaram a fiscalizar e a acompanhar o trabalho dos políticos brasileiros, entre eles, o Movimento de Combate à Corrupção (MCCE), formado por entidades que acreditam em um país mais justo e transparente.
Por acreditar nesse trabalho educativo sobre a importância do voto consciente, há mais de dez anos, nasceu a parceira do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) com o MCEE, que, juntos, exercem um importante papel de fiscalização e monitoramente do orçamento público – além do CFC, o MCCE é integrado por mais de 60 entidades nacionais (entidades da sociedade civil, movimentos, organizações sociais e religiosas, que têm o objetivo de combater a corrupção eleitoral).
Na reunião, que aconteceu nessa quarta-feira (5), na sede do CFC, as entidades que compõem o MCCE discutiram como tema principal da pauta a Lei da Ficha Limpa. O vice-presidente de Política Institucional do CFC, Joaquim de Alencar Bezerra Filho, ao fazer a abertura da reunião disse “da satisfação do Conselho Federal em ser parceiro do Movimento e das ações realizadas, que visam dar mais transparência nas contas apresentadas pelos partidos”.
Ainda, segundo Bezerra, “acredito que a partir de agora, ao dispormos não só da nossa estrutura física (instalações do CFC), iremos dispor também do nosso capital intelectual e das nossas relações institucionais”.
Outro ponto abordado pelo vice-presidente foi a participação das entidades que trabalham em parceria com o CFC e que podem contribuir com o MCCE. “ Nós temos as chamadas entidades “paracontábeis”, a exemplo da Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon), a Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), o Instituto Brasileiro de Auditores Independentes (Ibracon) e a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon), que, juntas, trabalham alinhadas com o Sistema Contábil brasileiro”, assegurou Joaquim.
Além da Lei da Ficha Limpa, os integrantes do MCCE discutiram sobre os Projetos 2019, com destaque para Reforma Política, pesquisa dos dados da Justiça Eleitoral, Campanha Unidos Contra a Corrupção, entre outros.
15º Prêmio Innovare
O Movimento de Combate à Corrupção (MCCE) é finalista do Prêmio na Categoria Justiça e Cidadania, que acontece nesta quinta-feira (6), em Brasília (DF). Os finalistas têm temáticas variadas, mas todas elas demonstram o empenho de seus autores em aprimorar a qualidade do serviço prestado à população, como, por exemplo, reduzir as chances de corrupção no Brasil.
Mais informações sobre o Prêmio podem ser obtidas aqui.
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