Especialistas falam sobre os principais reflexos das normas contábeis para a gestão de empresas

Por Rafaella Feliciano
Comunicação CFC

A XII Convenção de Contabilidade de Minas, que acontece em Belo Horizonte de 5 a 7 de junho, contou, nesta quinta-feira (6), com a participação do presidente do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), Francisco Sant’Anna. Junto com o conselheiro do CFC pelo Rio de Janeiro, Marcelo Cavalcante Almeida, eles participaram do painel “Os principais reflexos das normas contábeis para a gestão de empresas”.

Marcelo Cavalcante (sentado) e Francisco Sant'Anna


Na ocasião, Sant’Anna explicou sobre a profissão de Auditoria no Brasil e no mundo e os desafios para a Contabilidade. Ele também falou sobre a importância do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Criado pela Resolução CFC n.º 1.055/2005, o CPC tem como objetivo o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e à uniformização do processo de produção, levando em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais.


Sant’Anna detalhou os Pronunciamentos Técnicos – CPC 47, sobre a Receita de Contrato com Cliente; e o CPC 48, de instrumentos financeiros, que interferem diretamente na gestão de empresas. Sobre os desafios tecnológicos na Auditoria, Sant’Anna explicou que é preciso intensificar a capacitação e “abraçar as inovações”.


“Temos grandes desafios que vão além da visão técnica. Hoje, precisamos de comunicação, criatividade nas soluções, domínio da tecnologia, integridade e transparência”, disse.


O conselheiro do CFC Marcelo Cavalcante apresentou as principais dúvidas sobre a norma IFRS 16 – Relato Integrado, Aluguéis e Arrendamentos. As International Financial Reporting Standards, normas internacionais de contabilidade, são emitidas pelo International Accounting Standards Board (Iasb) – o organismo internacional independente, e têm como meta estabelecer a padronização contábil mundial, com uma interpretação mais fidedigna e segura dos dados aos usuários da informação. “As IFRS permitem a redução de assimetria de informações e, nesse processo, traz mais qualidade e transparência às empresas, além do fortalecimento do mercado”, afirmou Cavalcante.

Participantes da XII Convenção de Contabilidade de Minas Gerais

Fotos: CRCMG

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