Dívida sustentável: chave para financiar a transição econômica

Por Simone Kuperchmit
Comunicação Social

Países ao redor do mundo estão procurando maneiras de transferir investimentos de capital para atividades que apoiem a transição para uma economia mais sustentável e de baixo carbono. Para financiar essa grande mudança, investidores e reguladores estão olhando para o mercado de dívida sustentável como um veículo importante na captação de recursos para financiar projetos que promovam objetivos ambientais, sociais e de governança (ESG, na siga em inglês).

“A confiança neste mercado relativamente novo, ainda em evolução e em rápida expansão é fundamental”, disse Kevin Dancey, CEO da International Federation of Accountants (Ifac, sigla em inglês). “Como qualquer inovação financeira, há desafios. Regulamentação, padronização e verificação externa ou asseguração são necessárias para proteger os interesses dos investidores, mitigar o risco de greenwashing e aumentar a transparência. A verificação dos detalhes desses programas de títulos – tanto pré-emissão quanto na forma de atualizações anuais para investidores – é uma parte essencial da manutenção da integridade. O profissional da contabilidade pode ajudar a impulsionar o progresso.”

Um estudo novo que investiga os desafios e as oportunidades que existem no mercado de dívida sustentável – “Navegando no mercado de dívida sustentável: Aumentando a credibilidade em um mercado em evolução” – é o resultado de um esforço colaborativo da Ifac e da Chartered Professional Accountants of Canada (CPA Canadá, na sigla em inglês), que recrutou a PwC Canadá para conduzir a pesquisa.

Embora o mercado de dívida sustentável tenha evoluído significativamente nos últimos anos, o estudo identificou uma série de questões que precisam ser abordadas em benefício de todos os participantes do mercado de capitais. Esses desafios incluem: a proliferação de orientações voluntárias e orientadas para o mercado; falta de um entendimento comum de quais projetos e atividades se qualificam como “verdes” ou “sustentáveis”; e relatórios inconsistentes, medição de impacto, revisão externa e práticas de asseguração.

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Fonte: site da Ifac.

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