CIC e CCRS debatem o tema “Grafeno: uma revolução econômica e tecnológica do século XXI”

Por Ruvana De Carli
Comunicação CRCRS

A combinação entre leveza, flexibilidade, condutividade e a característica de material mais resistente do mundo tornaram o grafeno conhecido como “o diamante do século XXI”. Essa matéria-prima de propriedades quase mágicas, que pode ser usada na produção de visores de celulares, baterias flexíveis, eletrônicos e produtos para a internet das coisas é também um importante ativo que transformou a UCSGraphene na primeira e maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina instalada por uma universidade, a Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Na palestra “Grafeno: uma revolução econômica e tecnológica do século XXI”, na tarde deste último dia da XXXIV Conferência Interamericana de Contabilidade (CIC) e da XVIII Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CCRS), o coordenador da UCSGraphene, professor e pesquisador Diego Piazza explicou que a UCS é referência em três áreas: saúde, biotecnologia e materiais. Nesta última, encontra-se a planta do grafeno, uma unidade de negócios da universidade, cuja expertise foi desenvolvida ao longo de 15 anos de pesquisas avançadas em nanomateriais. A unidade visa ao relacionamento focado em aplicações e desenvolvimento de soluções contendo esse material interessante e versátil, capaz de facilitar a próxima geração de tecnologia. Já há acordos firmados e protocolos de intenções com instituições de pesquisa ao redor do mundo. É o caso, por exemplo, do Japão, onde há empresas interessadas.

De acordo com Piazza, entre os objetivos da aproximação com a Contabilidade estão somar forças para identificar produtos industrializados com essa matéria-prima, que possam ser usados pelos profissionais contábeis, bem como buscar o enquadramento tributário adequado do grafeno.

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