Por Lorena Molter
Comunicação CFC
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) participou da abertura da 13ª Conferência Brasileira de Contabilidade e Auditoria Independente. O encontro foi realizado pelo Instituto de Auditoria Independente do Brasil (Ibracon) e aconteceu nos dias 27 e 28 de junho, na modalidade híbrida. A iniciativa é considerada o maior e mais importante evento brasileiro voltado à atividade de auditoria independente no país.
A abertura contou com a participação da vice-presidente Técnica do CFC, Ana Tércia Rodrigues; do presidente do Ibracon, Valdir Coscodai; e do presidente da Comissão de Valores Mobiliário (CVM), João Pedro Nascimento.
Na ocasião, o presidente do Ibracon, Valdir Coscodai, falou sobre a auditoria independente e sobre o trabalho do Instituto voltado para o desenvolvimento das normas contábeis e a sua divulgação. As Bandeiras do Ibracon também foram citadas por Coscodai. As temáticas, lançadas em dezembro de 2021, quando a entidade completou 50 anos, servem de norte para que os profissionais deixem um legado ainda maior na sociedade. São elas: relevância da auditoria independente para o mercado e a sociedade, tecnologia como aliada da auditoria de alta qualidade, pessoas como diferencial, fortalecimento da cultura de diversidade e inclusão, atividade baseada no desenvolvimento continuado e atividade como agente de mudanças.
O auditor ainda compartilhou com o público temáticas relevantes, como os avanços tecnológicos, a Agenda ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança), a educação profissional continuada e o lançamento da Cartilha de Diversidade e Inclusão, desenvolvida pelo Instituto, no site do Ibracon.
Dando continuidade, João Pedro Nascimento apresentou a palestra “Agenda regulatória 2023: tecnologia, inclusão e sustentabilidade”. O painelista compartilhou com os participantes como a Comissão trabalha a pauta ESG. O presidente ainda afirmou que há oportunidades para o país dentro dessa temática. “A agenda dos aspectos sociais e de governança para o Brasil é um bom negócio. Uma boa oportunidade para a captação de recursos, promoção do desenvolvimento econômico com inclusão social, aumento do tamanho e da resiliência do mercado de capitais brasileiro”, pontuou.
Nascimento ainda afirmou que a boa governança está condicionada aos “chatos”. “Eu li um texto que falava que a boa governança corporativa depende dos ‘chatos’. Eu queria provocar vocês para uma reflexão. A governança corporativa pressupõe um eficiente funcionamento de uma estrutura de freios e contrapesos, em que administração supervisiona e controla a atividade em níveis diferentes: conselho supervisiona diretoria, conselho fiscal supervisiona conselho de administração, agentes externos supervisionam agentes internos”. O presidente da CVM ainda enfatizou a posição estratégica dos auditores independentes no contexto da governança. “Um dos principais gatekeepers da boa governança corporativa são os auditores independentes”, disse.
A vice-presidente Técnica do CFC, Ana Tércia, iniciou a sua participação enaltecendo uma das Bandeiras do Ibracon, aquela que trata do fortalecimento da cultura de diversidade e inclusão. “Como eu sou uma grande entusiasta de uma das bandeiras do Ibracon, que é a diversidade e a inclusão, [especialmente, com relação] à equidade de gênero, eu vou me valer deste espaço para termos uma voz feminina na abertura do evento”, destacou.
Dando continuidade, a contadora ressaltou a parceria frutífera entre o CFC e o Ibracon e mencionou o valioso apoio técnico e institucional que a entidade oferece ao Conselho em diferentes parcerias e iniciativas.
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