Comunicação CFC
O primeiro painel vespertino, da XXXVI Conferência Interamericana de Contabilidade (CIC), intitulado El papel del contador en las acciones de prevención del lavado de dinero y anti-corrupción, contou com a apresentação da vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Sandra de Carvalho Campos, representando o Brasil.
A mesa foi composta por influentes líderes contábeis da América Latina: a vice-presidente de Relações e Promoção Institucional da Associação Interamericana de Contabilidade (AIC) e representante do México, Laura Grajeda, e o vice-presidente de Assuntos Técnicos da AIC, Oscar Noé Lopez, oriundo da Guatemala.
De acordo com Sandra Campos, o programa internacional de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo e da Proliferação de Armas de Destruição em Massa (PLD/FTD) teve origem em 1988, na convenção das Nações Unidas contra o tráfico ilícito de drogas e substâncias psicotrópicas, evoluiu com ações do Grupo de Ação Financeira (Gafi), criado pelo G7, e segue até os dias atuais.
O PLD/FTD refere-se a um conjunto de leis, regulamentações e práticas adotadas por empresas, especialmente do setor financeiro, para identificar, prevenir e combater atividades criminosas relacionadas a dinheiro de origem ilícita e financiamento de grupos terroristas e de armas. Entre os agentes com obrigação de conduzir o PLD/FTD está o profissional da contabilidade.
“O contador é uma peça fundamental na equipe de combate à lavagem de dinheiro, pois é um profissional de confiança pública, dotado de responsabilidade social, ética e legal”, disse Sandra Campos, que completou: “A postura ativa do contador na prevenção gera segurança para empresas, proteção da sociedade contra delitos organizados e financeiros, promove a integridade do sistema financeiro e fortalece a ética e a transparência nas transações públicas e privadas”.
Na discussão final, o trio integrante do painel explorou a responsabilidade crescente do profissional da Contabilidade no mapeamento de riscos, na implementação de controles internos rigorosos e no cumprimento de normativos que visam à transparência e à integridade do sistema financeiro, reforçando o papel do contador como um pilar essencial na prevenção de ilícitos financeiros.
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