Na USP, vice-presidente Ana Tércia palestra sobre inteligência contábil nas divulgações de sustentabilidade

Por Gabriella Avila
Comunicação CFC


A Universidade de São Paulo (USP) realiza, nesta semana, dois importantes eventos para a classe contábil: a 25º Conferência Internacional de Contabilidade da USP e o 22º Congresso USP de Iniciação Científica em Contabilidade. Para contribuir com os conhecimentos e reflexões difundidas aos profissionais e acadêmicos presentes na ocasião, a vice-presidente Técnica do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Ana Tércia Rodrigues, apresentou, na tarde desta quarta-feira (23), uma palestra com o tema “Inteligência contábil como pilar das divulgações de sustentabilidade”.

Em sua apresentação, Ana Tércia abordou como o conhecimento contábil impulsiona a evolução dos relatórios de sustentabilidade das empresas. E como a atuação dos profissionais da contabilidade vem se tornando indispensável para uma gestão sustentável nas organizações modernas. Principalmente após a convergência das normas internacionais IFRS S1 e S2, que estabelecem requisitos para a divulgação de informações financeiras relacionadas à sustentabilidade e às mudanças climáticas, para o padrão brasileiro, processo que o Brasil foi o primeiro país do mundo a consolidar.

Esta conquista foi celebrada logo no início da apresentação. “Estamos diante de uma construção coletiva que é política, institucional e acadêmica, desenvolvida por várias frentes de pessoas que trabalham em prol desse desenvolvimento do conhecimento contábil, para que hoje possamos ostentar esse pioneirismo diante da adoção dessas normas”, afirmou Ana, que, na sequência, resgatou o histórico de etapas da convergência das normas e as instituições envolvidas, destacando a atuação do CFC no processo.

Ana Tércia apontou ainda diversos motivos que colocam os profissionais da contabilidade como essenciais para a produção dos relatórios com credibilidade e confiabilidade. “O que nos move aqui é uma inteligência coletiva. A inteligência que pesquisa, executa, estuda e interfere nesse ecossistema econômico, e faz com que ele se torne melhor a partir do conhecimento que nós agregamos”.

E completou: “Nosso conhecimento é complexo, e como contadores, somos os tradutores dessas informações para a sociedade. É por isso que a Contabilidade assume a dianteira do processo de relatar os dados de sustentabilidade das empresas”.

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