Internacional: ISSB prevê abertura de consultas públicas para definir projetos prioritários e promover alterações nas Normas Sasb

Por Luciana Melo Costa
Comunicação CFC

O International Sustainability Standards Board (ISSB, na sigla em inglês) anunciou, nesta quarta-feira (19), a previsão de abertura de consultas públicas a serem realizadas em maio de 2023. A primeira visa definir os projetos prioritários para os próximos dois anos e a segunda pretende promover alterações nas Normas de Sustainability Accounting Standards Board (Sasb, na sigla e inglês).

Com a primeira consulta, o ISSB pretende incentivar o feedback sobre a direção estratégica das atividades da entidade e os critérios para avaliar quais projetos priorizar. A idealização da iniciativa foi motivada após o ISSB identificar, por meio de pesquisas, o interesse de investidores em informações relacionadas a biodiversidade, ecossistemas e serviços ecossistêmicos; capital humano; direitos humanos; e integração em relatórios.

Para isso, o ISSB avalia publicar uma solicitação de informações sobre suas prioridades de agenda, que ficará disponível ao recebimento de comentários por 120 dias.

A outra consulta, também aventada pelo ISSB e prevista para maio, pretende promover alterações direcionadas às Sasb para garantir que essas referências sejam aplicáveis internacionalmente. Por essa razão, o ISSB abrirá uma consulta de 90 dias sobre a metodologia proposta para revisar as Normas Sasb para melhorar sua aplicabilidade internacional.

As propostas de mudança afetam aproximadamente 20% das métricas incluídas nas Normas Sasb, o que significa que a maioria das métricas permanecerá intocada. Para o ISSB, a importância desse trabalho está no fato de as Normas Sasb virem a servir como fonte de orientação para as empresas identificarem riscos e oportunidades relacionados à sustentabilidade e divulgações associadas ao aplicar o IFRS S1 para relatar tópicos além do clima.

Mais informações sobre as consultas do ISSB previstas para maio deste ano podem ser acessadas aqui.

Fonte: site da Fundação IFRS.

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