Desafios e oportunidades para as empresas de auditoria de pequeno e médio porte foi tema da 6ª edição do FBC Connect

Por Luis Fernando Souza / Estagiário sob supervisão

A 6ª edição do FBC Connect foi realizada na última quarta-feira (14) em formato híbrido. O evento teve como tema “Desafios e oportunidades para as empresas de auditoria de pequeno e médio porte”. A modalidade presencial do encontro foi realizada no auditório do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

Para discutir o tema, a Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC) convidou o auditor independente, Marcelo José Aquino; e o contador, auditor e professor universitário, Ricardo da Silva Passos. A moderação foi realizada pela diretora de Desenvolvimento Científico Profissional da FBC, contadora, perita e professora, Sandra Maria Batista.   

Buscando ser mais didático e acessível, o evento foi conduzido como se fosse um debate, no qual a mediadora Sandra Maria direcionava perguntas para os palestrantes. Com a finalidade de auxiliar profissionais da área e estudantes, foram abordados diversos assuntos que envolvem a auditoria no país atualmente. Dividido em dois seguimentos –­ desafios e oportunidades –, durante a conversa, os temas escolhidos exploraram ambos os eixos. Os palestrantes explicaram cada tema com base em suas experiências profissionais.

Ricardo iniciou falando sobre o ramo das oportunidades presentes na auditoria hoje. Ele ressaltou o fato de o Brasil ser pouco auditado atualmente e sobre importância de as instituições adotarem esse serviço.

“Independentemente da área de atuação da empresa, se ela tem a finalidade de crescer, ela precisa passar pela auditoria. Esse trabalho existe para encontrar fragilidades e apontar melhorias de controle interno. E, hoje, o que não falta são empresas que precisam desse trabalho”, explicou Ricardo.

Sob outra perspectiva, Marcelo expôs a sua visão sobre o assunto. Para ele, um desafio é o auditor não ser um especialista em uma única área. “Para fazer uma boa auditoria, é preciso e de RH, marketing, contabilidade, impostos, modelo de negócios da empresa e, fundamentalmente, conhecer a economia, seja internacional ou nacionalmente. Nós, como auditores, precisamos capturar todas essas informações para saber se os efeitos estão refletidos adequadamente na contabilidade”, explica o profissional.

Complementando o raciocínio, o auditor ponderou sobre a questão da responsabilidade do profissional captar essas informações e saber se realmente as empresas estão informando corretamente. E levantou outro desafio que a classe enfrentou: “Durante a pandemia, devido ao distanciamento, tivemos muito desafio para fazer o trabalho. Primeiro, foi o desafio da interação com o cliente e até com outros auditores. Empresas mudando os modelos de negócios, com problemas financeiros, postergando imposto, etc., e tudo isso com um auditor por trás para fazer o trabalho, para ajudar a empresa. Temos que nos adaptar a todo instante”, expressou.

Em seguida, Sandra abordou também outros temas importantes, como, por exemplo, retenção de talentos; Educação Continuada; Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI); conflito de interesses; entre outros. Para assistir ao debate completo, basta acessar o canal da FBC no YouTube. Para isso, clique aqui.  

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