Conheças as áreas que atuam para o funcionamento do Sistema CFC/CRCs

Por Rafaella Feliciano e Fabrício Santos
Comunicação CFC

Há algumas semanas, o Conselho Federal de Contabilidade divulgou uma matéria sobre a importância do Sistema CFC/CRCs. No texto, temas como registro profissional, educação profissional continuada, fiscalização e a convergência das normas brasileiras estiveram em destaque atestando a importância do papel do Conselho Federal de Contabilidade, e dos conselhos regionais, na orientação, normatização e fiscalização da Classe Contábil.

Mas, além de todas essas áreas, existem outras equipes que trabalham nas bases dos pilares do Sistema CFC/CRCs para que a Contabilidade no Brasil esteja sempre acompanhando as inovações, desafios e obrigações com profissionalismo e presteza. Conheça abaixo.

Controle Interno

vice-presidente de Controle Interno, Lucilene Florêncio Viana

Auxiliar no planejamento, controle e avaliação da execução orçamentária e financeira dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade, são atribuições inerentes à Vice-Presidência de Controle Interno. Liderada pela vice-presidente Lucilene Florêncio Viana, dentre outras funções, compete à Vice-Presidência, coordenar os trabalhos da Câmara e atuar, por meio da Auditoria Interna, em caráter orientativo e preventivo, de forma a contribuir para a melhoria da gestão.

Há oito anos à frente da Vice-Presidência, a contadora Lucilene Viana vem realizando grandes feitos, com destaque para a revisão do Manual de Contabilidade e o constante Assessoramento aos CRCs. ”Também temos novos desafios, como promover a adoção do procedimento de gerenciamento de riscos; utilizar sistemas informatizados de auditoria; e melhorar a avaliação da eficiência do sistema de controles internos do CFC e dos CRCs”, ressalta.

Administrativo

Vice-presidente  Administrativo, Sérgio Faraco

Reunindo o maior número de setores do Conselho Federal de Contabilidade, a vice-presidência Administrativa possui mais de 70 colaboradores, representando cerca de 40% do total de colaboradores,  para  assegurar adequada infraestrutura técnica e de logística, orientar sobre os recursos financeiros, físicos e humanos, bem como atender as necessidades institucionais, acompanhando os projetos definidos pelo Plano de Trabalho e realizando as atividades contábeis e financeiras, administrativas e de pessoal.

O contador Sergio Faraco, que está à frente da Vice-Presidência há quatro anos, afirma “que o CFC cresceu muito nos últimos anos” e se transformou em um dos Conselhos de Profissões Regulamentadas mais respeitados do País. “Tudo isso se deve ao comprometimento dos nossos profissionais e colaboradores que acreditam no potencial e na importância da Contabilidade brasileira”, pontua.

Nesta gestão, Faraco conta que a prioridade está sendo a realização do concurso público, a  revisão do Regimento Interno, a atualização do Manual de Políticas de Gestão de Pessoas e o Manual Administrativo do Sistema CFC/CRCs. “Além disso, realizamos o acompanhamento, monitoramento e coordenação da aplicabilidade da Lei de Acesso à Informação em todos os Conselhos de Contabilidade, para que as informações sobre os atos e fatos da gestão praticados em todo o Sistema CFC/CRCs estejam abertas e acessíveis em suas respectivas páginas da internet por meio do "Portal da Transparência e Acesso à Informação".

Desenvolvimento Operacional

Aecio Dantas, vice-presidente de Desenvolvimento Operacional

Oferecer aos Conselhos Regionais de Contabilidade boa capacidade operacional, estrutura física e sustentabilidade financeira. Estas são algumas das metas da Vice-presidência de Desenvolvimento Operacional, liderada por Aécio Prado Dantas Júnior. Em seu terceiro mandato, ele afirma ser um grande desafio modernizar e otimizar os serviços do Sistema CFC/CRCs. Entre as principais metas nesta gestão, destaca-se a ampliação do projeto de Apoio à Gestão dos Conselhos Regionais; o diagnóstico sobre o cenário financeiro dos conselhos; o projeto de revisão do processo regulatório das unidades representativas dos Conselhos Regionais (Delegacias), entre outros. Além disso, outro ponto importante é a reformulação das normas e do Manual de Cobrança. Foi instituída uma comissão que atua para esse fim e o vice-presidente conta que os trabalhos em breve serão submetidos à aprovação do Plenário.

“A área também dispõe de projetos para a Modernização da Tecnologia da Informação no âmbito do Sistema CFC/CRCs;  Acompanhamento e assessoramento aos setores de cobrança dos CRCs; Treinamento para os funcionários dos CRCs na área administrativa; Apoio financeiro aos CRCs para cobrir despesas de custeio;  ampliação, manutenção e reforma de sedes próprias; Ampliação e atualização do parque de informática; aquisição de mobiliário;  renovação da frota de veículos; padronização do sistema de cobrança; e apoio à Gestão dos Conselhos Regionais”, completa Aécio.

Política Institucional

Vice-presidente de Política Institucional, Joaquim de Alencar Bezerra Filho

Outra área importante é a vice-presidência de Política Institucional, que mantém o relacionamento com os órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além das instituições da sociedade civil organizada e da classe contábil.

Comandada pelo vice-presidente Joaquim de Alencar Bezerra Filho, a área tem como objetivo fortalecer a imagem do CFC posicionando-se junto aos formadores de opinião e pronunciando-se sobre os temas inerentes à classe. Ela também atua na execução do papel social da instituição mostrando a importância do profissional da Contabilidade para o desenvolvimento sustentável do País.

“A nossa relação com o Poder Legislativo é cada vez mais estreita. E a pauta do Congresso, em todas as comissões, tem a presença do CFC, seja como uma voz consultiva ou como colaborador na elaboração dos textos das leis, como é o caso da Reforma do Código Comercial, da Reforma Tributária, da Reforma Política, na Reforma Trabalhista, Previdenciária, das legislações que tratam da contabilidade pública do Brasil e da Responsabilidade Fiscal. Sem dúvida, a classe contábil brasileira tem contribuído para o desenvolvimento econômico e social do País”, afirma.

Em ano eleitoral, a vice-presidência também está à frente da capacitação e preparação dos profissionais para a atuação nas prestações de contas das Eleições 2018. O combate à corrupção eleitoral, o fomento da política de transparência e o controle do financiamento das campanhas eleitorais integram a pauta, que em ação conjunta com a Justiça Eleitoral, buscam a edificação de eleições mais limpas em todo o País.

“O Brasil enfrenta ainda consequências danosas de uma crise político-econômica nos últimos anos, e a Contabilidade tem se apresentado como ferramenta importante no processo de evidenciação dos fatos, quando dispõe de uma moderna legislação de normas aplicadas aliada às tecnologias dispostas, que juntas permitem o  fomento da transparência e do controle, como forma de incentivar a sociedade a estar mais presente nesse acompanhamento”, explica Joaquim.

Além do relacionamento institucional, integram a vice-presidência projetos como o CFC Jovem; o Programa de Voluntariado da Classe Contábil (PVCC); a integração no Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE); nos Observatórios Sociais do Brasil (OBS); a produção do Balanço Sociomabiental; e a participação do programa do Governo Federal, Viva Voluntário.

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