Arthur Bender faz público refletir sobre reputação, propósito e carreira

Por Luciana Melo Costa
Comunicação CFC

Você já se imaginou como uma marca ou saberia se gerir como uma? As respostas a essas perguntas deram a tônica da apresentação do empresário e escritor, Arthur Brender, no painel intitulado “Personal Branding, Propósito e Carreira”. A explanação deu início às atividades do terceiro e último dia (21) de realização dos eventos XXXIV Conferência Interamericana de Contabilidade (CIC) e a XVIII Convenção de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CCRS).

Brender, que é especialista em estratégia e branding, autor dos livros “Personal Branding – Construindo sua Marca Pessoal” e “Paixão e significado da marca – Ponto de virada de marcas pessoais, marcas corporativas e organizações”, fez os espectadores refletirem sobre como as pessoas nos percebem a partir das informações (verbais e não verbais) que transmitimos a elas.

“Todos nós nos tornamos uma palavra que tem o poder de abrir portas, o poder de atrair outras pessoas, que tem o poder de gerar valor, que tem o poder de empolgar outras pessoas, ou temos uma palavra que fecha portas, que nos exclui das redes, que deleta s os convites, que faz com que as pessoas não percebam nosso valor”, afirmou.

Partindo desse raciocínio, o painelista lembrou que a percepção alheia é uma construção de longo prazo que edificamos em nossas vidas pessoais e profissionais. Na sequência, Bender lançou um questionamento para a plateia: Que palavra te resume?

“Eu conheço gente que não tem a mínima ideia de que palavra os resume. Tem gente que tem problemas na vida, tem gente que parece que a carreira não decola, mas não se dá conta de que muitas vezes é esse adjetivo que funciona como uma âncora para manter a pessoa no passado e não prospere”, ponderou.

 O especialista destacou que esses adjetivos que nos resumem vão sendo acumulados ao longo da vida, constituindo nosso patrimônio imaterial e que assume grande valor para o mercado profissional, pois é a partir desse patrimônio que definimos nossa reputação.

“Em algum momento, essa palavra (reputação) tem um poder muito grande em nossas vidas. A gente pode viver dessa palavra, a gente pode ganhar dinheiro com essa palavra ou a gente pode passar a vida inteira se defendendo dela”, declarou.

Bender lembrou ainda que a reputação, muitas vezes, nos precede, e isso é determinante à definição de uma escolha, uma definição profissional. O painelista exemplificou a afirmação ao falar sobre uma entrevista de emprego. Dependendo de como nos referenciarem, isso afeta a dinâmica do processo de escolha (fera ou mau profissional). “A reputação desequilibra as negociações mesmo antes de elas acontecerem”, disse.

O painelista discorreu ainda sobre como se forma uma reputação: “por meio da imagem pessoal, das atitudes e da obra que construímos”. Arthur destacou que a imagem é algo muito importante e não deve ser jogado na vala do fútil. “Somos um painel multimídia emitindo a todo tempo sinais”, acrescentou.

O painelista falou ainda sobre o autoconhecimento, a importância do próprio entendimento para assim poder descobrir o propósito de cada um e conferir significado às próprias ações. “Significado como propósito de vida. O ser humano precisa disso”, concluiu.

A XXXIV Conferência Interamericana de Contabilidade (CIC) e a XVIII Convenção de Contabilidade do RS (CCRS) acontecem até o final da tarde de hoje. Informações sobre a programação e visita à Feira Digital de Negócios podem ser obtidas no site dos eventos (https://cic-ccrs.com/).  

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