45º Circuito Técnico trata da importância da Abordagem Baseada em Risco para proteção da reputação dos profissionais contábeis


Por Gabriella Avila
Comunicação CFC

O combate à lavagem de dinheiro é uma prática prevista em lei e uma das preocupações do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Para orientar os profissionais da classe contábil em relação à responsabilidade e ética frente a esta temática, o CFC lançou, neste ano, um guia sobre Abordagem Baseada em Riscos (ABR), disposto como anexo da Resolução CFC 1721/2024.

A ABR foi o assunto central da 45ª edição do Circuito Técnico, atividade virtual de capacitação realizada na tarde desta quarta-feira (03), em live transmitida no canal do CFC no YouTube. O evento contou com palestras da vice-presidente de Fiscalização do CFC, Sandra Campos; do conselheiro da Câmara Técnica do CFC, Erivan Borges; do diretor de supervisão do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), Rafael Vasconcelos; e teve a moderação do conselheiro Valmir Leôncio, também da Câmara Técnica. Além de apresentarem abordagens específicas, eles também debateram – entre si e com a audiência – muitos detalhes no amplo escopo do tema.

O primeiro painel foi apresentado por Sandra Campos, que fez uma contextualização detalhada sobre a ABR, desde o seu marco legal e marco normativo definido pela Resolução do CFC, até os tópicos que fazem parte do guia efetivamente.

A VP reforçou que o Brasil é o primeiro país membro da Federação Internacional de Contadores (IFAC) a estruturar esta abordagem específica para profissionais e organizações contábeis sobre ações de combate à lavagem de dinheiro, visando oferecer orientações para a proteção da reputação desses profissionais e instituições, dado a complexidade do tema.

“Nós sabemos quantos anos se leva para construir uma reputação, e quantos segundos leva para essa reputação acabar. Então o CFC trouxe esse guia de orientação ABR para o profissional. Dada a importância que ele tenha ferramentas que o protejam nos seus negócios, nas suas relações com os seus clientes”, declarou.

Já o representante do COAF, unidade de inteligência financeira da união, que trabalha com a prevenção e combate à lavagem de dinheiro, explanou sobre os detalhes que caracterizam este crime, em todas as suas fases de execução, e de que forma o contador pode evitar se envolver em operações que caracterizem ações criminais neste âmbito.

Em complemento às informações transmitidas pelos painelistas, o conselheiro Erivan comentou as consequências e prejuízos da lavagem de dinheiro para o sistema financeiro, a nível macro, e na credibilidade da contabilidade ao promover ações que se associem a essa prática. Reforçando ainda a importância da regulamentação, protagonizada pelo CFC, para coibir o desenvolvimento dessa prática criminosa.

Assista à íntegra do 45º Circuito Técnico neste link: https://www.youtube.com/live/0KhMqIvHkHo

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