Vice-Presidente Técnica do CFC trata das tendências da profissão contábil na Anpcont

Por Maria do Carmo Nóbrega
Comunicação CFC

Após a solenidade de abertura do XVII Congresso Anpcont, na tarde do dia 29/11, em São Paulo/SP, a vice-presidente Técnica do CFC, contadora Ana Tércia Lopes Rodrigues, atuou como palestrante do workshop “Tendências profissionais, técnicas, regulatórias, comportamentais e acadêmicas do mercado contábil”. Durante sua explanação, a vice-presidente trouxe uma abordagem sobre a visão institucional do CFC, que envolve suas áreas de atuação e de gestão e, também, sobre as perspectivas e tendências da profissão.

O workshop também seguiu o viés dos temas importantes que estão emergindo dentro do ambiente e do ecossistema contábil, quais sejam o da inovação, da transformação digital, da inteligência artificial e da gestão de talentos. Para Ana Tércia, é preciso fortalecer as soft skills, a exemplo da mudança nas diretrizes curriculares, que estão para ser aprovadas pelo Ministério da Educação.

A respeito do ambiente da inovação, a vice-presidente informou que é preciso enxergar essa tendência como um ecossistema, como um hub, em que não é somente a tecnologia que vai fazer a diferença, mas a cultura da inovação. Já sobre o mercado de trabalho, afirmou que os profissionais devem dar mais visibilidade às pequenas e médias empresas (PMEs), pois hoje existe um arcabouço normativo para preparar melhor as PMEs e assim torná-las grandes. “Vejo que isso é um ambiente de abundância que muitas vezes não aproveitamos”, disse.

Entre outras questões, a vice-presidente comentou sobre a aprovação da Resolução CFC n.º 1.710, de 2023, que sinaliza a adoção antecipada das normas de sustentabilidade IFRS S1 e S2. Também trouxe a reflexão sobre a grande revolução tecnológica, afirmando que a inteligência artificial não vai impactar o trabalho contábil, pois “somos consultores e devemos usar a Contabilidade como a linguagem dos negócios”.

A contadora falou ainda que as atenções da profissão devem estar concentradas para a gestão dos talentos, o trabalho de liderança, atração e retenção de talentos da contabilidade. “Queremos que nossa profissão seja muito atrativa e proativa e esse é um dos pilares que a academia tem que pensar, ou seja, desenvolver novas pesquisas e estimular as pessoas a entrarem para a contabilidade”, ressaltou.

Ao finalizar, falou dos projetos do CFC, entre eles o Programa de Revisão pelos Pares (CRE), Educação Profissional Continuada e Exame de Suficiência.

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