Transformação Digital é pauta do Sistema CFC/CRCs

Por Rafaella Feliciano
Comunicação CFC

O vice-presidente de Desenvolvimento Operacional do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Joaquim de Alencar Bezerra Filho, apresentou, nesta quinta-feira (27), aos presidentes dos Conselhos Regionais de Contabilidade do país o projeto de Transformação Digital para o Sistema CFC/CRCs. Segundo o vice-presidente, o objetivo é preparar o CFC e os CRCs para a evolução digital dos serviços, que consiste no aprimoramento da infraestrutura em nuvem, na modernização e no desenvolvimento da segurança de dados, e no fortalecimento das estruturas digitais.

Durante a apresentação, ele explicou que a proposta está dividida em três vertentes: economizar recursos, otimizar o tempo de trabalho e fomentar a integração pessoal.

“Para a economia de recursos, o objetivo é centralizar as compras, otimizar as demandas e proporcionar aos CRCs iniciativas integradas de investimentos digitais. Já para reduzir o tempo de trabalho, estão sendo implantadas iniciativas e ações de governança, que visam à melhoria do atendimento à sociedade e dos processos administrativos. No que tange à integração interpessoal, queremos times e comissões focadas em objetivos, a fim de reduzir a burocracia e promover a inclusão e a diversidade, além de buscar a meritocracia e o compartilhamento de metas entre os setores”, exemplificou.

Joaquim de Alencar Bezerra Filho

Entre as novidades, Joaquim Bezerra apresentou o projeto CRCs Cloud, que pretende criar um ambiente para os Regionais, em um datacenter único do CFC. “Dessa forma, teremos a unificação dos dados dos Conselhos, bem como a otimização financeira, já que a proposta pretende reduzir os custos.”

O vice-presidente também citou o trabalho já realizado sobre a Lei Geral de Proteção de Dados. A implementação começou em 2018 e a medida já atinge uma maturidade institucional, aliada ao que exige a legislação e, acima de tudo, à garantia de transparência e acesso a todos.

Joaquim Bezerra ressaltou ainda a evolução tecnológica para as atividades relacionadas com o armazenamento e uso de dados. Segundo ele, tão importante quanto digitalizar a organização é pensar em como garantir a segurança dos dados obtidos nessas operações. “É preciso também buscar soluções inteligentes para proteger tais dados e evitar possíveis ataques cibernéticos e uso indevido das informações armazenadas”, completou.

Joaquim de Alencar Bezerra Filho

Outros destaques apresentados referem-se ao projeto de governança em privacidade, que define as diretrizes e regras gerais para o tratamento de dados pessoais no âmbito do Sistema CFC/CRCs. “Da primeira fase, que trata sobre a iniciação e o planejamento, nós já atendemos 74% dos CRCs”, frisou Joaquim Bezerra.

Na área de governança e transparência, para o aprimoramento dos dados abertos no Sistema CFC/CRCs, o vice-presidente afirmou que ainda existem quatro fases a serem cumpridas. “Precisamos desenvolver a automatização de alguns sistemas, criar sistemas práticos e didáticos para a divulgação das informações de atas de colegiado, rol de mandatários, plano de cargos e salários, quadro de pessoal e licitações; importar tais informações disponibilizadas nas planilhas para os sistemas criados e, por último, divulgar as informações anteriores, conforme determinado na Decisão Normativa do TCU a ser publicada.

“A transformação digital não significa simplesmente automatizar e acelerar os serviços que ela oferece. Trata-se de um processo mais profundo, que atravessa a própria cultura organizacional e a mente das pessoas. Teremos uma sociedade transformada digitalmente quando tivermos as pessoas transformadas digitalmente. E esse é o nosso compromisso na gestão do presidente Aécio com o Sistema CFC/CRCs”, concluiu o vice-presidente, ao finalizar a apresentação com um cronograma de entregas aos Regionais.

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