Por Simone Kuperchmit
Comunicação Social
Os ministros das Finanças do G7 e os governadores dos Bancos Centrais emitiram, na sexta-feira passada (20), um comunicado no qual se referem ao trabalho do International Sustainability Standards Board (ISSB) da Fundação IFRS.
O G7 cumprimentou o ISSB pela inauguração e pelo progresso do trabalho sobre a linha de base global das normas de relatórios de sustentabilidade. “Congratulamo-nos com a declaração do ISSB “caminho para a orientação global”, de 18 de maio de 2022, e convidamos todas as partes interessadas a participar da consulta contínua sobre as normas propostas. Instamos o ISSB e os normatizadores nacionais e regionais, bem como outras iniciativas de relatórios, a cooperar ativamente no processo de elaboração da orientação base com o objetivo de alcançar normas que possam ser implementados globalmente”, diz o comunicado.
De acordo com o comunicado, a orientação base deve ser prática, flexível e proporcional e, em última análise, adequada para pequenas e médias empresas e permitir que as jurisdições implementem a orientação base e uma abordagem mais ampla para complementá-la.
“Incentivamos os países a preparar ou continuar a preparar o terreno para o uso da orientação de base, visando garantir a interoperabilidade das normas nacionais e regionais e a orientação base global para minimizar a fragmentação dos requisitos de relatórios, reduzir a carga de relatórios e permitir a disponibilidade de sustentabilidade consistente informações para os usuários. Incentivamos o ISSB a continuar seu trabalho em padrões de relatórios de sustentabilidade além do clima, como natureza e questões sociais”, ponderou o comunicado.
Em resposta, Emmanuel Faber, presidente do ISSB, disse: “Estamos encorajados pelo endosso do G7 ao nosso trabalho para fornecer uma linha de base global de divulgações de sustentabilidade para os mercados de capitais. Reafirmamos nosso compromisso de trabalhar em estreita cooperação com jurisdições e participantes do mercado, tanto no desenvolvimento quanto na adoção da orientação global e sua interoperabilidade com requisitos jurisdicionais mais amplos”, afirmou.
Fonte: site do IFRS.
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