Por Luciana Melo Costa
Comunicação CFC
No segundo dia de atividades do Seminário de Gestão, Planejamento Estratégico, Governança e Diretrizes Gerais do Sistema, promovido pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), os conselheiros começam a discutir os planos de ação traçados pelas Vice-Presidências para a atual gestão. Para isso, os conselheiros foram divididos em salas temáticas nas quais os próprios vice-presidentes conduziram os debates.
Os planos apresentados corroboram as diretrizes desenhadas no Mapa Estratégico do Sistema, elaborado em 2017 e com previsão de atingir os objetivos até 2028. O documento traz como missão inovar para o desenvolvimento da profissão contábil, zelar pela ética e qualidade na prestação dos serviços, atuando com transparência na proteção do interesse público. Como visão, o Mapa Estratégico prima pelo reconhecimento do Sistema CFC/CRCs, em ser reconhecido como uma entidade profissional partícipe no desenvolvimento sustentável do país e que contribui para o pleno exercício da profissão contábil no interesse público.
Com base nesses propósitos, os vice-presidentes ministraram as diretrizes do biênio 2022/2023 aos presentes.
Desenvolvimento Operacional – Ao apresentar as ações previstas para a área de Desenvolvimento Operacional, o vice-presidente Joaquim reforçou a meta prevista para a área, que consiste na busca de uma gestão mais eficiente de todo o Sistema para, assim, lograr o reequilíbrio financeiro dos CRCs dentro de uma evolução que possa garantir a autossuficiência.
Administrativo – O vice-presidente Administrativo, Carlos Rubens de Oliveira, falou sobre as ações previstas para a área, como a implementação do eSocial no CFC, a intensificação da implementação do Sistema Eletrônico da Informação (SEI) em todos os processos do Conselho, além da adequação dos processos de contratações à Lei nº 14.133/2021, entre outras coisas.
Registro – Já o vice-presidente de Registro, Carlos Henrique do Nascimento, reiterou a importância de agilizar o processo de registro profissional, como forma de melhorar a entrega social da respectiva área. Para isso, a vice-presidência se debruçará sobre a revisão geral das normas de registro e atuará no desenvolvimento de um Manual de Registro que atenda os interesses da categoria.
Controle Interno – A vice-presidente de Controle Interno, Vitória Maria da Silva, após falar sobre o objetivo do setor, que é o de colaborar no planejamento, controle e avaliação da execução orçamentária e financeira do CFC, ressaltou a importância da homologação do Manual de Auditoria do CFC, que auxiliará os CRCs na prestação de contas e promoverá a melhoria dessa ação.
Técnica – A vice-presidente Ana Tércia se dirigiu aos conselheiros destacando a necessidade de se manter, ou até mesmo melhorar, o ritmo das entregas realizadas pelo setor. Para alcançar essa meta, a vice-presidente ressaltou que uma das constantes da sua gestão será o de ampliar ainda mais a inserção da tecnologia nos processos e procedimentos efetuados pela área.
Fiscalização, Ética e Disciplina – Na apresentação realizada pela vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina, Sandra Maria de Carvalho Campos, ela falou sobre a meta de julgar os processos em até 120 dias após a data de entrada no CFC, além de implementar o processo eletrônico no Sistema CFC/CRCs. Para a vice-presidente, as metas são possíveis, visto que a área tem se superado nos dois últimos anos na execução do processamento e do julgamento dos processos administrativos de fiscalização.
Desenvolvimento Profissional – O vice-presidente de Desenvolvimento Profissional, José Donizete Valentina, em sua exposição, elencou a previsão da realização de projetos voltados à Educação Profissional Continuada, cursos de pós-graduação stricto sensu,apoio à realização de eventos de contabilidade, intensificação do Projeto Diálogos Contábeis, entre outras coisas. O destaque das ações discutidas foi a iniciativa de reformulação curricular que visa alavancar o curso de Contabilidade, de modo a retirá-lo da condição de subgrupo do curso de Administração.
Política Institucional – O vice-presidente de Política Institucional, Manoel Carlos de Oliveira Júnior, falou sobre a importância de se constituir uma agenda institucional positiva, de interesse da categoria e que seja aquiescida por uma frente parlamentar contábil e por instituições e entidades parceiras. De acordo com Manoel, esse tipo de relacionamento é uma das principais formas de o CFC estar presente nos espaços públicos de diálogo pronunciando-se sobre temas relacionados à área contábil.
A conclusão dessas discussões foi marcada pela realização da Plenária de encerramento do Seminário de Gestão e Planejamento Estratégico, Governança e Diretrizes Gerais do Sistema, realizada no início da tarde do dia 9.