Por Lorena Molter
Comunicação CFC/Apex
O conselheiro efetivo, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Adriano Marrocos, foi eleito presidente Academia de Ciências Contábeis do Distrito Federal (DF). O contador possui mais de 30 anos de profissão e 21 anos de docência em cursos de graduação. Cada gestão na academia tem duração de quatro anos.
Marrocos é um dos 13 acadêmicos fundadores da academia e ocupa a cadeira de número dois na entidade. O profissional explica quais são as atividades e a importância da academia para a contabilidade. “Ao reunir acadêmicos, ela se propõe a discutir a Ciência Contábil como uma ciência pura. Então, discutimos conceitos, trabalhamos ideias e a forma de levar os conceitos da ciência para os estudantes e para os profissionais”, explicou.
Para ilustrar esse trabalho, o contador contou que, apesar de ter pouco tempo de vida e de ter sido fundada em 2014, a academia já lançou um material para contribuir com o desenvolvimento da contabilidade no país. “Nós lançamos um livro, escrito pelos acadêmicos. Fomos a primeira e, se eu não me engano, a única academia do Brasil a ter lançado um livro dos acadêmicos. Outras academias lançaram livros, mas o nosso é um livro didático para ensino da contabilidade e escrito apenas por acadêmicos”, disse.
A posse da primeira diretoria da academia aconteceu em 2014 na sede do CFC. Já o trabalho de fundação da entidade ocorreu em 2013, no último ano de gestão de Marrocos como presidente Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal (CRCDF). Nesses setes anos, os acadêmicos trabalharam em prol da contabilidade. Marrocos destaca outras iniciativas da academia que contribuem para a evolução das Ciências Contábeis realizadas nesse período. Entre elas, está a produção de artigos científicos por acadêmicos, um grupo formado por especialistas, mestres e doutores que busca aprofundar os estudos e levar material de qualidade para estudantes e profissionais.
A capacitação é outro serviço oferecido pelos acadêmicos à sociedade. “Ministramos cursos e damos palestras sobre a contabilidade, nas suas várias áreas, principalmente as Normas Brasileiras de Contabilidade e os princípios que norteiam a área”, citou o contador.
O novo presidente também já indica alguns dos projetos de sua gestão, que envolve produção acadêmica e qualificação. “Nosso compromisso é lançar, pelo menos, mais duas obras em 2022. Nós já temos um grupo que está pesquisando os temas. Os acadêmicos vão receber os seus capítulos, cada um vai escrever o seu capítulo e nós iremos lançar os livros, seguindo os padrões do primeiro: livros finos, que sejam baratos, fáceis de vender e que os estudantes possam adquirir, sem um peso muito significativo”, anunciou.
Outro plano da nova gestão é a ampliação da oferta de cursos, assim como manter a excelência nas aulas oferecidas. “Nós vamos continuar nessa linha que é papel da academia: trazer não o que é comercial, mas aquilo que é importante para o profissional se formar e ser reconhecido pela sua excelência técnica e pelo seu conhecimento apurado”, finalizou.
Os cursos ofertados pela academia chegam ao público por meio de convênios. O CRCDF e a Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC) são as entidades que, normalmente, dão apoio e fazem a divulgação dessas aulas.
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