Por Fabrício Santos
Comunicação CFC
Brasília – Melhorar, ainda mais, a qualidade da fiscalização brasileira para que se alcance uma uniformidade dos procedimentos em todo o Sistema CFC/CRCs. Esse é um dos assuntos discutidos no Seminário de vice-presidentes de Fiscalização do Sistema CFC/CRCs que acontece nesta sexta-feira (23), no Plenário do CFC, em Brasília (DF).
De acordo com a vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina do CFC, Sandra Maria Batista, “esse encontro permitirá, também, que os vice-presidentes alinhem procedimentos e estratégias de trabalho integrado para o próximo ano”, esclarece.
Outro tema importante da pauta, segundo a vice-presidente Sandra é a discussão sobre a ética. “É importante no momento atual revisitar nossos conceitos e , disseminar, nos eventos que realizamos, uma grande campanha sobre o assunto”, pontua.
Para Sandra, “a fiscalização brasileira tem o compromisso com a sociedade para que os negócios sigam a regularidade das leis, especialmente, por meio da contabilidade que trabalha pelo bem do patrimônio”.
De acordo com a pauta, os vice-presidentes discutirão durante o dia a “aplicação do art.46 da Resolução CFC nº 1309/10 e fundamentação dos pareceres e votos; os convênios para cruzamento de informações e diligências in loco ; métrica pra mensuração da fiscalização; e ética da profissão contábil.
“A Fiscalização é nossa razão de ser”
O presidente do CFC, Zulmir Ivânio Breda, ao fazer a abertura do Seminário disse que “a Fiscalização é a parte mais importante do Sistema. Ela é a nossa razão de ser. Sem ela, os Conselhos não existiriam”.
Para Breda, o papel da Fiscalização no Conselho Federal e nos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRC) é fundamental para que a sociedade reconheça o trabalho que está sendo realizado. “Sempre buscamos dar mais eficácia e eficiência nas ações que executamos. E se o CRC não estiver cumprindo a atividade fiscalizatória, ele perde a razão de existir”, avisa.
A atividade de fiscalização, no âmbito do Sistema CFC/CRCs, visa principalmente, valorizar a imagem da profissão, conscientizando a classe contábil para que as ações resultem em benefício à sociedade. “Nós temos que dar atenção máxima à fiscalização para que ela funcione, operacionalize e exerça bem o seu papel e, se o nosso lema é fator de proteção da sociedade, temos que dar satisfação, para essa sociedade, do que, como e porque fazemos, ”, explica.
Breda mencionou os bons frutos da participação do Sistema CFC/CRCs no Congresso Mundial de Contabilidade, ocorrido de 6 a 8 de novembro, em Sydbey, na Austrália. Segundo ele, as palavras mais discutiras no evento foram “ética, integridade e confiança”. “Esses valores são fundamentais que a nossa profissão deve praticar e, sem os quais, ela deixará de existir”, avalia.
O presidente chamou a atenção, ainda, ao destacar o papel do profissional junto à sociedade. “Não é o conhecimento técnico que fará que profissão seja reconhecida, isso é o pressuposto. Ela (sociedade) espera e exige de nós, ética, integridade e confiança. São esses valores que devemos passar para a nossa classe”.
Na oportunidade, a diretora do CFC, Elys Tevania, ressaltou a importância da elaboração do relatório de gestão. Segundo ela “é importante que os dados estatísticos das vice-presidências de Fiscalização sejam elaborados em parceria com a diretoria e equipe dos respectivos CRCs para que o documento, além de atender as determinações do Tribunal de Contas da União (TCU), seja instrumento de transparência das gestões atuais”, pontuou a diretora.
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