Por Maristela Girotto
Comunicação CFC
Na solenidade de abertura da 17ª Convenção Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Conescap), que aconteceu no dia 15 de novembro, em Manaus (AM), o vice-presidente Técnico do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Zulmir Breda, destacou o crescimento significativo da área contábil nos últimos anos e a crescente procura pelo curso de Ciências Contábeis nas Instituições de Educação Superior (IES) do Brasil.
“Estamos numa curva ascendente da nossa profissão, uma das que possui maior índice de empregabilidade no país e no mundo, segundo dados de organizações respeitadas que operam no mercado”, afirmou Breda, durante a cerimônia que iniciou a programação da Convenção promovida pela Fenacon e realizada pelo Sescon Amazonas.
Com cerca de 2.500 participantes, a Convenção foi realizada de 15 a 17 de novembro e teve a sustentabilidade como foco principal, o que levou os organizadores a optarem pela não utilização de papel no evento.
Otimista com o futuro da profissão, o vice-presidente Técnico do CFC alertou, no entanto, para alguns desafios. “Precisamos crescer também qualitativamente e, para isso, será necessário expandir a educação continuada obrigatória para outros segmentos da profissão”, defendeu. Instituída pela Norma Brasileira de Contabilidade NBC PG 12(R2), a Educação Profissional Continuada (EPC) é a atividade que visa manter, atualizar e expandir os conhecimentos e competências técnicas e profissionais, visando à qualidade dos serviços prestados e ao pleno atendimento das normas que regem o exercício da profissão contábil.
Outro desafio citado pelo vice-presidente do CFC foi a preparação dos profissionais para o “mundo da contabilidade on-line”, uma realidade que provoca constantes e rápidos avanços tecnológicos, a exemplo do surgimento das ferramentas de inteligência artificial, das moedas virtuais e da linguagem universal de relatórios contábeis.
“Precisamos também melhorar o nosso ambiente regulatório, oferecendo maior proteção legal ao exercício da profissão frente ao conflito de responsabilidades por operações praticadas pelos clientes, especialmente nos aspectos tributários e criminais”, afirmou Breda.
Ainda durante o discurso na abertura da 17ª Conescap, o vice-presidente Técnico chamou a atenção dos presentes para a importância da profissão. “As informações que preparamos com nosso trabalho devem merecer fé pública”, disse ele, acrescentando que é por essa razão que a Contabilidade é uma profissão regulamentada em lei, submetida a registro profissional e sujeita à fiscalização da própria classe. “Nosso trabalho tem, portanto, elevado interesse social, por contribuir com a correta revelação do patrimônio, público e privado, com a apuração justa e verdadeira dos resultados produzidos por esse patrimônio e por prestar à sociedade as informações que necessita e merece saber”, destacou.
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