Por Lorena Molter
Comunicação CFC
O quinto painel do VIII Seminário Brasileiro de Contabilidade e Custos Aplicados ao Setor Público (SBCASP) tratou de auditoria financeira. O tema escolhido para a apresentação foi “A importância da auditoria financeira para o controle e transparência das contas públicas”. O evento é uma realização do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) em parceria com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e aconteceu no dia 1° de dezembro. O conteúdo do encontro virtual pode ser acessado pelo canal do CFC no YouTube.
A moderação da apresentação foi realizada pelo conselheiro do CFC e auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE/PA), Antônio Carlos Sales Ferreira Júnior. Durante a abertura, o contador falou sobre a abordagem do assunto. “Estou muito feliz em ver essa temática sendo discutida em um seminário de Contabilidade e de custos dada a devida importância da auditoria financeira para esse processo de implementação de Contabilidade Pública”, contou.
O assunto foi abordado pelo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) e vice-presidente de Auditoria do Instituto Rui Barbosa (IRB), Inaldo da Paixão Santos Araújo, e pela auditora federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU) e diretora de Auditoria Financeira da SecexPrevidência (TCU), Alessandra Pereira de Melo.
Araújo iniciou a sua exposição fazendo uma retrospectiva conceitual histórica sobre o poder financeiro no Brasil nos setores privado e público. Em seguida, o painelista falou sobre a importância desse tipo de auditoria para as contas públicas, em especial no Estado da Bahia.
Durante a exposição, um dos pontos apresentados foi a definição do conceito de auditoria financeira. Sobre o assunto, Araújo esclareceu que há muitas definições para o termo. No entanto, ressaltou que, independentemente da nomenclatura utilizada, precisamos de auditoria financeira para melhorarmos a qualidade das informações. O painelista ressaltou que a Contabilidade Pública no Brasil avançou muito nos últimos anos, graças ao apoio irrestrito da STN e do CFC. Contudo, ressaltou que a auditoria é imprescindível para a avaliação das informações prestadas. “É preciso que haja uma opinião independente, de um profissional que esteja apartado entre aquele que presta contas e aquele que vai utilizar essas contas, que possa atestar e assegurar que essas informações postas estão de acordo com o padrão normativo aceito”, esclareceu.
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