Por Lorena Molter
Comunicação CFC
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) esteve presente no Congresso realizado pela Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon). Na ocasião, o vice-presidente de Desenvolvimento Operacional do CFC, Joaquim de Alencar Bezerra Filho, representou o presidente da autarquia na abertura do evento. O encontro aconteceu nos dias 7 e 8 de novembro, em Brasília (DF), e reuniu autoridades convidadas e membros do Sistema Fenacon.
Durante a solenidade de abertura, Joaquim Bezerra abordou diferentes temáticas, como composição do Sistema CFC/CRCs; número de profissionais da contabilidade e organizações contábeis registradas; relacionamento com entidades da área tanto nacionais como internacionais; relacionamento com órgãos reguladores; cenário do ensino da Contabilidade no Brasil; proposta de alteração da Resolução CNE/CES nº 10, de 16 de dezembro de 2004; novas competências necessárias aos contadores; sustentabilidade; impactos da pandemia da covid-19; reflexos da tecnologia na profissão; criação do Comitê Brasileiro de Pronunciamentos de Sustentabilidade (CBPS); criação da Frente Parlamentar Mista da Contabilidade; desafios futuros; entre outras temáticas.
O vice-presidente do CFC também destacou que as entidades contábeis precisam se mobilizar para mostrar o seu valor à sociedade. “É preciso que, cada vez mais, do pipoqueiro ao grande empresário, do servente ao dono de empresa, todos saibam a importância de entidades que defendem a sociedade e que protegem a sociedade quando fiscalizam, promovem a educação profissional continuada e disponibilizam, para a atuação da profissão, serventes do desenvolvimento”, enfatizou.
Outro ponto abordado por Joaquim Bezerra foi a transformação digital. Segundo o contador, a implantação dessas mudanças não está relacionada aos processos, mas a alterações na visão do próprio homem. “Não adianta nós termos a melhor solução de tecnologia, se nós não estivermos com as nossas mentes transformadas digitalmente. Então, a transformação digital é um processo que passa primeiro por nós, na aceitação, no usufruto para a boa aplicabilidade e, sobretudo, na garantia da excelência da prestação de serviços que nós poderemos oferecer”, afirmou.
O profissional também foi taxativo ao falar sobre governança e a responsabilidade dos contadores relacionada ao tema. “Está na hora da classe contábil brasileira, nós profissionais da contabilidade, trazermos esse tema para dentro dos nossos escritórios”, finalizou.
Os vice-presidentes do CFC Carlos Rubens de Oliveira (Administrativo) e Manoel Carlos de Oliveira Júnior (Política Institucional) também prestigiaram o evento.
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