Por Rafaella Feliciano
Comunicação CFC
Salvador (BA) foi palco para mais um lançamento regional do projeto Abraçando o Controle Social. Nesta terça-feira (11), foi a vez de a Bahia receber a iniciativa, marcando a oitava edição do evento, que tem como propósito conscientizar os profissionais da contabilidade, membros dos organismos institucionais de controle da gestão pública e os cidadãos sobre o seu papel para o funcionamento dos mecanismos de controle social, combatendo, assim, a corrupção e garantindo a eficácia dos gastos públicos.
“Não basta sermos cidadãos, cumpridores dos nossos deveres. Temos que promover o desenvolvimento de uma consciência coletiva para atuar de forma colaborativa em benefício de todos. Precisamos ter em conta a responsabilidade social que cabe a cada um de nós”, ressaltou o presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Zulmir Breda.
Entre as principais ações do Projeto Abraçando o Controle Social estão a realização de seminários e campanhas que visem à disseminação de conhecimento sobre o tema; cursos de capacitação; e intercâmbio de informações, métodos e técnicas que visem ao aperfeiçoamento dos sistemas de controle, transparência e fiscalização.
Para o presidente do Conselho Regional de Contabilidade da Bahia (CRCBA), Antonio Carlos Ribeiro da Silva, receber o projeto em seu estado é gratificante e traz motivação à classe para realizar parcerias com órgãos institucionais e com a sociedade rumo ao controle social e, principalmente, à transparência das contas públicas. “É possível ser honesto. Eu não posso acreditar que está em nosso DNA brasileiro ser corrupto. Que a gente possa disseminar essa ideia e contribuir para uma nova sociedade, pois acreditamos em um Brasil diferente”, afirmou.
Já o presidente da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), Adeildo Osório de Oliveira, acredita que a fé na mudança deve ser o fomento ao projeto. “Precisamos seguir, sem medo e com muita confiança, na regeneração do nosso País e na construção de dias melhores”, disse.
O chefe de gabinete da Ouvidoria-Geral da União, Marcos Gerhardt Lindenmayer, reforçou a necessidade de parceria para que o controle social seja disseminado de forma eficaz. “Nós, que trabalhamos no controle, sabemos que os recursos são escassos e, se não estivermos abraçados nesse processo, não conseguiremos transformar esse Brasil no que precisamos. Devemos transformar o controle em uma grande plataforma onde todos possam contribuir para que, de fato, possamos vislumbrar um futuro melhor”, salientou.
Segundo o auditor-geral do Estado da Bahia, Luis Augusto Peixoto Rocha, um dos primeiros passos para o fortalecimento da sociedade no processo é a educação e sensibilização dos cidadãos sobre assuntos fiscais e financeiros, tais como a importância da emissão da nota fiscal. Além disso, ele acredita que as parcerias institucionais são fundamentais, já que não é possível exercer o controle social sem a transparência e acesso à informação da gestão pública. “O controle social é indispensável e esperamos que, ao longo do tempo, ele se torne mais forte do que os controles internos e externos”, concluiu.
Durante o encontro, os participantes assistiram a palestras sobre o trabalho dos Observatórios Sociais no acompanhamento dos recursos públicos; a importância dos órgãos de controles como facilitadores do controle social; e, também, a importância da ética nesse processo.
No Estado da Bahia, o projeto é uma realização do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em parceria com o Conselho Regional de Contabilidade da Bahia (CRCBA); a Academia Brasileira de Ciências Contábeis (Abracicon); a Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC); o Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci); e a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). Também conta com o apoio do Tribunal de Contas do Estado da Bahia; Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia; Observatório Social do Brasil; e Controladoria-Geral da União, Regional Bahia.
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