Rede Observatório Social do Brasil: São Paulo tem o mais novo OSB

Fonte: osbrasil.org.br

Objetivo é evitar ilegalidades e contribuir para a correta aplicação dos recursos que vêm dos impostos paulistanos

Foi oficialmente formado, em São Paulo (capital), o “Observatório Social do Brasil – São Paulo (OSB-SP)”, que tem como objetivo evitar impropriedades, ilegalidades e desvios dos recursos públicos no município.

A assembleia de constituição, aberta a toda a população, foi realizada no último dia 3 de março, na Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap).

Durante a assembleia, foi aprovado o Estatuto Social e eleito e empossado o Conselho Diretor e Conselho Fiscal da entidade, que tem como integrantes:

Diretor Presidente: Paulo de Oliveira Abrahão – auditor fiscal da Receita Federal do Brasil
Diretor Vice-Presidente: Thiago Ermano Jorge – jornalista e empreendedor
Primeiro Diretor Secretário: Helenilda Cardoso Santos – empresária da contabilidade
Segundo Diretor Secretário: Leonilda dos Santos Silva – profissional da contabilidade
Diretor Tesoureiro: Gioia Matilde Alba Tumbiolo Tosi – Auditora da Receita Federal do Brasil

Conselho Fiscal
Titular: Takeru Horikoshi – profissional da contabilidade
Titular: Cláudio Ramos da Silva – economista
Titular: Priscila Gonçalves Camargo – profissional da contabilidade
Suplente: Alexandre Sanches Garcia – profissional da Contabilidade
Suplente: Luciana Gavazzi Barragan Rodrigues – profissional da contabilidade

Quem presidiu a assembleia foi o conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo (CRCSP), Marcelo Roberto Monello. Entre os empossados estão seis contadores.

Em seu discurso, o presidente do CRCSP, Gildo Freire de Araújo, citou o nascimento do Observatório como um marco na cidade de São Paulo, devido à importância e os resultados que serão alcançados com o projeto. “Os Observatórios Sociais prestam um grande serviço público à sociedade no trabalho preventivo ao mau uso dos recursos. Juntos, podemos fazer a diferença entre o agir e o paralisar, entre o superar e o sucumbir, entre o fazer e não somente reclamar. O Brasil precisa de transparência na gestão dos recursos e de incentivo à cidadania.”

Nesse momento Gildo fez um paralelo com o lema da sua gestão. “Ao sermos empossados no CRCSP, escolhemos o lema ‘Transparência e Responsabilidade Social com Excelência’. Estamos, assim, irmanados com o Observatório Social de São Paulo, visando ao cumprimento das políticas públicas, que é um direito dos cidadãos brasileiros”.

Além de Gildo, a mesa solene foi composta pela procuradora da República e articuladora em São Paulo da campanha “10 Medidas contra a Corrupção” do Ministério Público Federal, Thaméa Danelon Valiengo; pelo superintendente substituto da Receita Federal do Brasil, Marcelo Barreto de Araújo; pelo reitor e pró-reitor de pós-graduação da Fecap, Edison Simoni; pela diretora executiva da Rede Observatório Social do Brasil, Roni Enara; e pelo coordenador do Fórum de Formação do Observatório Social da Cidade de São Paulo (FOB Sampa) e presidente do OSB-SP, Paulo Abrahão de Oliveira.

Para o vice-presidente do Observatório Social do Brasil (OSB), Ney da Nóbrega Ribas, o momento foi de emoção. “Estou muito feliz de estar aqui, me sinto assim toda vez que nasce um novo Observatório no Brasil. Esse instante significa que uma semente está frutificando. Parabéns a todos que estão trabalhando há dois anos nesse projeto e meu desejo de vida longa ao Observatório de São Paulo”.

A finalização da solenidade de constituição do Observatório foi realizada pela voluntária do OSB-SP e conselheira do CRCSP, Vitória Lopes da Silva, que pediu ao público presente para darem as mãos. O gesto foi para reforçar o principal motivo de todos estarem ali, naquele momento: a força e a união da sociedade, por amor a São Paulo e ao Brasil, em prol de um país mais justo e digno no futuro. “Ninguém saiu de casa sem esperança. Se vocês estão aqui é porque acreditam que, juntos, podemos melhorar nosso município, nosso país”.

O que é o OSB-SP

Trata-se de uma organização criada pela sociedade civil, que promove a cidadania fiscal e trabalha pela transparência na gestão do município.

Profissionais, estudantes e cidadãos comuns poderão acompanhar, de forma sistemática, organizada e preventiva, as ações da administração pública e ajudar na monitoração de políticas públicas, instituídas para os moradores de São Paulo. Profissionais contábeis voluntários podem contribuir muito para os Observatórios Sociais.

Órgãos de Controle Social, entidades representativas (sociais e empresariais) grupos sociais organizados, investidores sociais e membros da sociedade civil participam do Observatório como forma de impedir a corrupção e auxiliar a gestão da cidade na correta aplicação dos recursos que vêm dos impostos paulistanos.

Para o presidente do CRCSP, Gildo Freire de Araújo, participar de um Observatório Social e exercer esse controle social é, sem dúvida, ter consciência da diferença que a ação de cada pessoa faz no mundo, é saber que as iniciativas locais contribuem para a harmonia geral, é ser íntegro.

Atualmente, a Rede Observatório Social do Brasil (OSB) está presente em mais de 100 cidades brasileiras, espalhadas por 19 Estados. Nos últimos três anos, 50 municípios já tiveram a economia de R$ 1 bilhão aos cofres públicos locais.

O Observatório Social do Brasil – São Paulo (OSB-SP) tem mais de 50 apoiadores, entre eles:

CRCSP – Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo
ANABB – Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil
Arquidiocese de São Paulo – pela Pastoral Fé e Política
ACSP – Associação Comercial de São Paulo
ASDPESP – Associação dos Servidores e Servidoras da Defensoria Pública do Estado de São Paulo
CAASP – Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB-SP, CGU – Controladoria-Geral da União
Ciesp – Centro de Indústria do Estado de São Paulo
CGM – Controladoria Geral do Município de São Paulo
Movimento Social Educafro, Faculdade Sumaré
Fecap – Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado
Fenastc – Federação Nacional das Entidades dos Servidores dos Tribunais de Contas do Brasil
Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
Gefesp – Grupo de Educação Fiscal do Estado de São Paulo
Instituto Ethos
Ibap – Instituto Brasileiro de Advocacia Pública
Instituição Maçônica “Grande Oriente de São Paulo”
IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação
Instituto Viva Cidadania
IRES – Instituto ADVB de Responsabilidade Socioambiental
MCCE – Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral
Ministério Público do Estado de São Paulo
Ministério Público Federal
MPD – Movimento do Ministério Público Democrático
Movimento Voto Consciente
OAB-SP – Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de São Paulo
PNEF – Programa Nacional de Educação Fiscal na Receita Federal em São Paulo
PNBE – Pensamento Nacional das Bases Empresariais
Rebrates – Rede Brasileira do Terceiro Setor
Receita Federal do Brasil – São Paulo
Sindilex – Sindicato dos Servidores da Câmara Municipal e do Tribunal de Contas do Município de São Paulo
Simpi – Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo
Sinal – Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central
TCM – Tribunal de Contas do Município de São Paulo
Unacon Sindical – Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controles
APF – Associação Paulista de Fundações
Aescon-SP – Associação das Empresas de Serviços Contábeis
CNSP – Confederação Nacional dos Servidores Públicos
Fasp – Federação dos Servidores Municipais de São Paulo
Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil
Programa de Voluntariado da Classe Contábil
Programa Nacional de Educação Fiscal na Receita Federal em São Paulo
Rede Nossa São Paulo
Sescon-SP – Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis
Sindcont-SP – Sindicato dos Contabilistas de São Paulo
Sindireceita – Sindicato Nacional dos Analistas Tributários
Sindifisco – Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal
Unafisco – Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil.

Com informações do CRCSP

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